2 de jan. de 2013

E a felicidade, o que é, meu irmão? Pra mim é muito mochilão!

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Desculpem a longa ausência, mas é assim quando a cabeça está ocupada em fazer tantas coisas; principalmente mudar de vida. Ainda estamos tentando mudanças e está bem cansativo pensar no futuro a longo prazo. É que quero um longo prazo sossegado.

Contudo, porém, entretanto, os planos de viagem não param na minha mente. O projeto é viajar para a Ásia em março de 2013. Só falta uma coisa: GRANA!!! Terei que viver mais uma vez de empréstimo se quiser ir, só que não quero MESMO que isto vire rotina. Empenhem-se para trabalhar pouco e ganhar bem, meus jovens. E também joguem na Mega Sena, que a chance só vem pra quem joga!!!

Vamos lá:

O plano é descer no aeroporto de HO CHI MIN, no VIETNAM e voltar 30 dias depois pelo aeroporto de NOVA DELI, o INDIRA GANDHI. O roteiro ainda está bem vago, mas sei algumas coisas que queremos apreciar. Sim! Mamorrr e eu. Ele está bem relutante com o roteiro porque ainda tem os desejos pela Europa, mas eu preciso de culturas diversas. Preciso de diferenças e belezas culturais especiais. O CAMBOJA, LAOS, MIANMAR estão na área, BANGLADESH, BUTÃO...tudo é caminho até chegarmos ao nosso destino, a INDIA.

O que precisamos pesquisar:

O aéreo - sai por até R$4.500,00 (com taxas, à vista pelo Decolar.com) – média de tempo de voo: 24 horas, com conexão em cidades alemãs (Lufthansa). Uma era Frankfurt e a outra, a da volta, Munique. As conexões são em média de 7 horas de espera no período da tarde. Dá até pra dar uma passeada pela cidade antes de seguir viagem.
Vocês sabem o que é stop over? É o “dar uma paradinha pela área”.
Alguns voos têm conexões que podem se tornar uma primeira parada de viagem. Um voo pra Londres com conexão em Paris, vamos supor, pode se tornar um voo com uma parada de uma semana em Paris, podendo seguir depois para Londres, pagando (ou não) uma quantia a mais pela passagem, tudo por causa da conexão. Os valores podem ser de U$100 ou menos. Ou mais! Mas pense que vale a pena saber disso e já perguntar ao agente de viagens se há esta possibilidade na hora que você for adquirir sua passagem com conexão. Você já deve deixar marcada sua continuação, caso opte por usar o stop over.
Angkor Wat – este é um dos lugares que queremos ver.
Taj Mahal – churas mina!

Informação - Guia de viagens – Então vi um guia do Vietnam (só dele) por R$80,00 na Saraiva Mega store. Então eu não vou comprar nem por dois c____os voadores! Lembrem-se de que guias velhos, para alguns lugares, valem a pena porque as coisas antigas não saem do lugar. Outra coisa é que os blogs de viagem com dias de viajantes valerão como atualização! Vão a um sebo(como eu farei) e comprem um guia de 5 anos atrás, ou mais, que Angkor Wat e o Taj Mahal continuarão lá onde sempre estiveram.
Vistos e vacinas – temos que ver a necessidade de vistos para estes países e se podemos tirar o visto estando por lá mesmo.

Transporteapesar do voo ser caro os países são muito baratos e o transporte também. O problema é a freqüência com que há transporte de um lugar para outro para seguirmos a viagem. Então, algo que precisamos saber é como isso funciona e como estará no mês de abril e março a movimentação turística por lá. Se for época de festejos é possível que haja mais transportes.
Alimentaçãotomar um vermífugo é algo necessário e evitar comer coisas de qualquer lugar, ou água do Ganges também é recomendável.

Bagagem da mochilaCapa de chuva grossa, 3 camisetas sem alça, calça que vira bermuda, uma botina, uma papete, toalha de rosto, lanterna de cabeça, calcinhas diversas, biquíni, short, uma blusa de lã, 3 pares de meia. Quanto menos coisa melhor. Vou levar a mochila de 65l. Bateria para a câmera, quem sabe um tablet (pq eu não tenho um), cadeados, panos umedecidos, cartão de crédito, remédio para disenteria, mini dicionário de internet com palavras básicas dos lugares.
Já vi que comem cobra, matam peixes pela metade...ai, eu não vou conseguir visitar um feira de rua no Camboja porque fico com dó dos animais. Também não me agrada diversão com macacos de coleira. Como eu disse, estamos indo observar e vivenciar uma nova cultura, mas têm coisas da natureza humana que não funcionam comigo onde quer que eu esteja. 

Sinto que esta viagem, que está vindo antes da Russia e da China, lugares que quero muuuuito conhecer, fará uma diferença enorme no meu caminhar pelo mundo. Acho também que ficarão no roteiro de minha volta ao mundo que deverá acontecer em menos de 10 anos. Antes dos 50 tenho que ter realizado isto. É um plano. Tem a ver com felicidade.

Felicidade - Depois da vitória do time do Corínthians no Japão e do povão todo que esteve por lá (muitos que não poderiam estar, segundo dita a sociedade, a classe média e a crenças de que existem regras para se atingir a satisfação), aconteceu uma brevíssima discussão no meu Facebook sobre isso. Se você é pobre você não pode fazer algumas coisas. Você tem que trabalhar muito pra conseguir o mínimo. Este troféu da nação corinthiana derrubou alguns mitos na cara da riqueza.
Sou apenas uma observadora de araque do comportamento humano. Teve loko que usou dinheiro de faculdade do filho, que vendeu barraco, a mãe e a porra a quatro pra ir ver a final do Timão do outro lado do mundo. Foi um projeto de felicidade, um plano que requeria dinheiro para ser concretizado e precisava de vontade. 
A felicidade não tem valor, não tem cara, não pode ter classe social. É uma sensação que pode durar segundos ou eternamente a cada vez que você lembra da situação que te proporcionou aquele estado. O que quero dizer é que temos que fazer o que for preciso para sermos felizes, mesmo que isto custe algo material que para alguns pareça ter grande valor. Se para mim o prazer de viajar é o que traz felicidade (e digo que a cada lembrança sinto a química da paz e da vida no meu corpo) então eu vou fazer o possível e o impossível para tê-la. Se a felicidade da dona é ter o novo Eco sport e gastar o bônus de natal e mais 6 anos de parcelas de R$600,00 para tê-lo em casa, POBREMA DELA! Ela está feliz? Acabou! Cada um pode achar o absurdo que for (como você e eu achamos em certos casos) porque no final o que vale é a FELICIDADE. O mano quis ir pro Japão e vender tudo dele, sair do emprego (que Deus o ajude!) e ver o Timão ganhar pra ele no Japão, ele tem mais é que ir. Deve ter sido emocionante ter 50 mil torcedores loucos atravessando o mundo pra ver o escudo jogar do outro lado e ter a felicidade de vê-lo ganhar. Dane-se que os caras são ricos, dane-se que eu sou pobre e me ferrei todo pra vir pra cá! Nada vai pagar, ninguém vai tirar de mim o que tô sentindo agora e que vou levar pro resto da minha vida! A FELICIDADE! Esta sensação é única e minha!

Antes de criticar um ato, como o de milhares de corinthianos no caso, por mais absurdo que seja, pense que muitos fizeram loucuras, mas tantos outros fizeram coisas que eram possíveis para eles. Nossos olhos não enxergam a real da alma, gente. A precisão de cada um é só dele! Respeitem e realizem! Tomem como exemplo as loucuras que podem ser possíveis sim! Estou falando do fato em si da viagem; nada sobre a destruição dos aeroportos e outros desvios de caráter.

A vida é curta; a viagem é longa.
Ainda bem!

Feliz 2013!
V for Verônica

Um comentário:

  1. Entendi, entendi o que voce quer dizer com "felicidade", mas sinceramente, sabendo de toda a patifaria, corrupção e descaso que acontecem no futebol, ainda assim é de se lamentar que as pessoas se sacrifiquem tanto por um clube de futebol que nao tem outro interesse a não ser vender camisas e encher os bolsos dos dirigentes com propinas. Se as pessoas fizessem o que fizeram pra realizar essa viagem e conhecerem o país, a cultura, as pessoas, eu acharia maravilhoso, mas muitas sequer andaram por Toquio, foram lá só pra ver os jogos de futebol e nada mais. Mas como voce disse, se a pessoa se sente feliz com isso.... então que assim seja. Só acho uma pena que as pessoas procurem felicidade numa coisa tão mesquinha e suja como o futebol.

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